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Entrevista ao João Cruz (Pi d'Areosa) - Sons do Minho

1. Como surgiu o grupo “Sons do Minho”?

O Sons do Minho é um projeto musical que surgiu no final de 2009. É um trabalho que resulta de outros trabalhos que já existiam. Acima de tudo são oito amigos que adoram música e, dentro da música, adoram a música tradicional e popular portuguesa. Eram amigos que já tocavam noutros projetos deste género ou outros e que acabaram por se conhecer e estreitar laços e que, a certa altura decidiram formar um projeto só. É assim que surgem os Sons do Minho. O nosso primeiro trabalho discográfico foi gravado em abril de 2010, no teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima.


2. Com que idade começaram a tocar concertina e outros instrumentos?

Eu comecei neste mundo com mais ou menos 4/5 anos, a dançar folclore. Depois decidi aprender a tocar concertina com os meus 16 anos, e toco até então. O Luís é o nosso concertinista principal. É de Forjães e toca no grupo das Lavradeiras da Meadela. Mas o Luís começou mais cedo, com 8 anos. O Filipe toca guitarra, bandolim, flauta transversal e flautim. Começou muito cedo, aos 10/11 anos. É um músico que é maestro de bandas, e é diretor musical de um projeto de Zeca Afonso. Está envolvido também noutros projetos, como o grupo de cavaquinhos de Monção “Os Teimosos”, e a associação “Sexta às Nove” de Valença. O Alexandre é de Vila Nova de Cerveira, toca concertina e ukelélé. Depois temos o Paulo Freitas, que é o nosso baterista. É dos Arcos de Valdevez. É um músico que já toca há muitos anos, é o mais velho do grupo, e toca desde os 4/5 anos. Já tocou em vários projectos/grupos e também com o fadista Marco Rodrigues. Tem agora um projecto muito interessante que se chama “Canta Comigo”, na área infantil. Temos também o Dennys Sousa na percussão, que é de Viana do Castelo, e o Rudá que é brasileiro, tem 19 anos e é o nosso baixista. Por fim, temos o Jorge Salgueiro, que é o vocalista que me acompanha, e também toca concertina. Acima de tudo são oito músicos, e oito amigos.


3. Quem compõe as músicas que o grupo toca?

Eu, o Jorge, que é gerente juntamente comigo, e o Luís, que é quem trata da parte instrumental. Ninguém tem essa responsabilidade definida, somos nós que o fazemos porque assim tem sido e assim tem resultado. Embora eu e o Jorge sejamos os responsáveis pelo grupo, há uma abertura extremamente saudável para cada um dar a sua opinião.


4. Gostaríamos de vos dar os parabéns pelo novo DVD gravado ao vivo e saber como correu a gravação?

Foi um dia muito especial. Começamos a trabalhar para este dia com 6 meses de antecedência, e pensamos na conceção do concerto ao pormenor. Correu tudo muito bem e conseguimos lotar o Centro Cultural de Viana do Castelo. Foi uma vitória para nós, com 2800 pessoas a assistir!


5. Como é a vossa agenda para os próximos meses?

Está um bocadinho complicado, com mais de 50 concertos agendados por todo o país e pelo estrangeiro.


6. Conhece a nossa Associação, a APCVC? Como vê a integração das pessoas com deficiência na sociedade?

Conheço de uma forma superficial, infelizmente, mas vejo com muito bons olhos, naturalmente e merecem toda a minha consideração. Acho que a música tem um papel fundamental no desenvolvimento intelectual e pessoal. Estou sempre disponível para ajudar no que puder.


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